quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dia 03

 Olha o Morro ai de volta, galera!
 
Finalmente as tão sonhadas praias do Morro! O legal das praias de lá são os nomes super criativos. São 5 praias, e elas são 1º praia, 2ª praia, 3ª praia, 4ª praia e 5ª praia (que tem um nome, mas sucumbiu à criatividade). Mas vamos concordar pra que ficar gastando tempo nos nomes das praias com esse sol, céu, areia, água é coisa de paulista chato. Tomar uma cerveja na segunda praia é mais importante que o nome dela!
E a ordem do nome é pelo que vocês tão vendo mesmo, a primeira é essa mais próxima, a segunda com as mesinhas de praia e assim por diante. Na quarta praia, aquela que não dá pra ver, tem piscinas naturais onde é otimo pra mergulhar, ou era...
A foto foi tirada na maré cheia, por isso que dá pra ver essas pedras, normalmente não dá. Eu particularmente gosto mais assim.

 
Essa foto é de uma ilhazinha que tem enfrente a terceira praia. Desde pirralho eu ficava falando: “Pai, vamo pegar um caiaque e ir até lá!!” Ele ficava fazendo coisas de pai, falando que eu não ia agüentar, não ia dar pra voltar antes da maré encher blá blá blá. Ai, quando fui em 2008, a primeira coisa que fiz ao chegar no morro foi negociar com os carinhas do caiaque. E lá fui eu, super cedo, mas cada remada valeu a pena! A vista da ilha é fantástica, tem esse coqueiro que teima a resistir no meio da ilha e dá pra mergulhar no entorno dela. Fantástico!

Essa é uma vista da Vila a noite. É basicamente isso, restaurantes de gringos, gaúchos e paulistas, barraquinhas de bugigangas e comida de argentinos e hippies em geral. É bem animado até umas 22h depois o “point” é ir pros luais da segunda praia que acontecessem praticamente todo noite no verão. O que posso recomendar é pastel do Fon, um argentino que veio visitar o Morro uns 20 anos atrás e trouxe mulher e filhas (que filhas) e vende pastel na praça, tocando violão e sua mulher cantando e na praia durante o dia vende os mesmo ao som de “FOOOOOOON”.
Ah, eu não contei que no morro NÃO entra carro! É o melhor de tudo, uma paz e calma impressionante. Todo transporte é feito de carriola e pra lixo trator.



Como não poderia faltar, a critica social! Essa é a parte de trás do Morro. Na frente, turistas e donos dos comércios gringos e sulistas moram, passam férias, gastam e ganham seus Euros e o valorizado Real. E ai na “favela do Morro” vivem os carregadores de malas, pras madames, os garçons e garçonetes, as faxineiras das pousadas e dos hotéis, pescadores, guias turísticos. Muitos desses nunca foram nem em Salvador, às vezes nem saíram da ilha. Parece um pedacinho do sertão baiano, mas ainda é o paraíso na Terra!

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